segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Do Jeito Que A Vida Quer - Benito Di Paula (madrugada de 30-01-13 com saudades do meu pai)



"Ninguém sabe a mágoa que trago no peito
Quem me vê sorrir desse jeito

Nem sequer sabe da minha solidão


É que meu samba me ajuda na vida
Minha dor vai passando esquecida
Vou vivendo essa vida do jeito que ela me levar



Ninguém sabe a mágoa que trago no peito
Quem me vê sorrir desse jeito
Nem sequer sabe da minha solidão
É que meu samba me ajuda na vida
minha dor vai passando esquecida
vou vivendo essa vida do jeito que ela me levar



Vamos falar de mulher, da morena e dinheiro
Do batuque do surdo e até do pandeiro
Mas não fale da vida,
que você não sabe o que eu já passei
moço, aumenta esse samba que os verso não pára
batuque mais forte e a tristeza se cala
eu levo essa vida do jeito que ela me levar



É do jeito que a vida quer é desse jeito
É do jeito que a vida quer é desse jeito



Ninguém sabe a mágoa que trago no peito
Quem me vê sorrir desse jeito
Nem sequer sabe a minha solidão



É que meu samba me ajuda na vida
minha dor vai passando esquecida
vou vivendo essa vida do jeito que ela me levar
Vamos falar de mulher, da morena e dinheiro
Do batuque do surdo e até do pandeiro
Mas não fale da vida,
que você não sabe o que eu já passei
moço, aumenta esse samba que os verso não pára
batuque mais forte e a tristeza se cala
eu levo essa vida do jeito que ela me levar



Moço, aumente esse samba que o verso não para
Batuque mais forte e a tristeza se cala
E eu levo essa vida do jeito que ela me levar
É do jeito que a vida quer
É desse jei........to



Ninguém sabe a mágoa que trago no peito
Quem me vê sorrir desse jeito
Nem sequer sabe da minha solidão
É que meu samba me ajuda na vida



Minha dor vai passando esquecida
Vou vivendo essa vida do jeito que ela me levar
Vamos falar de mulher, da morena e dinheiro
Do batuque do surdo e até do pandeiro
Mas não fale da vida,
que você não sabe o que eu já passei



Moço, aumente esse samba que o verso não para
Batuque mais forte e a tristeza se cala
E eu levo essa vida do jeito que ela me levar
É do jeito que a vida quer
É desse jei........to"



2013: ano de mudanças



O ano que acaba de se iniciar apresentou-se como tempo de mudanças e novos desafios. Também será um ano de adaptações, mesmo que forçadas pelas ironias dessa vida.



Em 2013 dou um novo passo na minha trajetória de militância política. Filio-me ao Partido dos Trabalhadores (PT), passando a agregar um projeto de renovação e crescimento para o Brasil e para minha terra natal, a minha Natal.

Ingresso nesse universo num período de diversas turbulências para o partido. Mas tendo plena consciência da decisão assumida e sabendo do legado histórico do PT para o Brasil.



Enfim, espero que seja um período de muitas lutas, conquistas e principalmente de muito aprendizado.


Vamos à LUTA! 

A ESTRADA (Voltando de Recife)



Em poucos locais me sinto tão livre quanto na estrada. A sensação de liberdade de romper fronteiras, de ultrapassar limites, é sem igual. A ânsia pelo novo e a saudade do antigo, se mesclam em um só sentimento de empolgação.

Quando ponho o pé na estrada me disponho a novos desafios. E só o fato de estar nela, me faz refletir e entender um tanto do que se passa ao meu redor.

A estrada é revigorante, te torna experiente, te fazem mais culto, te permitem crescer. É nela que me perco e me acho. É através dela que vou ao encontro de uns deixando outros, e também é por ela que retorno para os braços de quem deixei outrora.

Quero viver para desafiá-la, cruzá-la, explorá-la. Quero viver pra pôr o pé na estrada.  

Em uma madrugada qualquer de janeiro

E de repente se faz silêncio e me sinto tão só, tão eu. Silêncio tão profundo a ponto de ouvir minha alma gritar.

E é em meio à madrugada que tudo se dá. É nela que me encontro que me entendo, que me vejo tal qual como eu sou. E durante ela também que se entrelaçam as ironias do destino, essas que invadem tua vida como se já estivessem a tempo no teu convívio.

E elas chegam te roubam sorrisos flagrantes, palpitações constantes, alegrias, empolgações, doces ilusões. E da mesma forma que chegam se vão. Sem dizer adeus, sem deixar bilhetes. Apenas vão. Da mesma maneira que apenas chegaram.

Vendo essas ironias me recordo do diálogo da raposa com o pequeno príncipe. Alguém entra na tua vida, te cativa, se torna tão seu, e acaba sendo responsável por aquilo que cativou.


Não existe resistência a esse sentimento. E quando estais de partida, parte de mim também se vai contigo, e daí por diante não sou mais inteira. Agora só resta cuidares daquilo que cativastes, para que a chama acesa permaneça.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

O velho marley


E nesse dia em que se comemora o aniversário do rei Bob Marley, deixo essa letra como reflexão. 



Selva de Concreto

Nenhum sol vai brilhar no meu dia hoje
(Nenhum sol vai brilhar)
A alta lua amarelada não sairá pra brincar
(não sairá pra brincar)
A escuridão tem coberto minha luz (e transformou)
E transformou meu dia em noite
Agora aonde o amor está e pode ser encontrado? Alguém vai me contar?
Pois a vida, doce vida, deve estar em algum lugar para ser encontrada
Ao invés de selva de concreto onde viver é tão mais difícil!
Selva de concreto, cara, você tem de dar tudo de si, sim.

Mesmo sem correntes nos pés, mas não estou livre...
Sei que estou aqui, amarrado e cativo
Jamais conheci a felicidade, e nunca soube o que é uma doce carícia
Vou sempre gargalhar como um palhaço
Ninguém vai me socorrer porque
Devo me erguer sozinho deste chão
Nesta selva de concreto
Eu digo, o que você tem agora para mim?
Selva de concreto, Ah não vai agora me deixar na mão...

Eu disse que a vida deve ser um lugar para ser encontrada, sim
Em vez de uma selva de concreto, ilusão, confusão
Selva de concreto, sim
Selva de concreto, você nomeou isso, você teve isso, agora selva de concreto

Selva de concreto, o que você tem pra mim agora?

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

SAUDADE SEU NOME É PAI!







Até dois meses atrás não sabia o significado desse sentimento tão complexo.
Ele chegou de forma repentina e dilacerou meu peito te tal maneira que a dor não tem fim.
A princípio pensei que seria como as demais saudades que te alcançam mas logo se vão com a singeleza de um abraço.

Já essa saudade não, com o passar dos dias se mostra cada vez mais intensa e a vontade do retorno e de senti-lo é tão grande que posso vê-lo em cada lugar, cada fato ocorrido.
Conviver com essa saudade no lugar da figura paterna não tem sido fácil.

Eu que me julgava tão forte, subitamente me vi sem chão, sem ação, sem direção. Eu que planejei tantos momentos, os vivi tão pouco, me sinto órfã.
Foi-se um porto seguro, um amigo, um protetor, um PAI.

Ficou apenas esse sentimento de nome saudade que pulsa nesse meu peito dilacerado pela sua ausência e inebriado por esse amor que sinto por você, meu pai.



"... Agora eu choro só, sem ter você aqui." #luto

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Capital da alegria

Dentro de poucas horas retorno à capital da alegria. Cidade de muitas histórias, muitos amores e de muitas pessoas, pessoas essas que me acolheram da melhor forma possível, e me transformaram em “hiper devota”, em “mapoa potiguar”, em nazarena nata. Volto embalada pela poesia do compositor, com aquela saudade que me carrega pelos braços e me faz regressar até ti, Veneza brasileira. Tuas pontes, teus rios, teu mangue, tua lama, teu caos, teu cheiro, me embriagam de alegria e paixões. Retorno a ti para reviver o misto de experiências e sensações que minhas andanças proporcionam. Retorno, para sentir novamente a alegria que “entra na cabeça, depois toma o corpo e caba no pé”. Por fim, retorno porque te amo, Recife.